Saúde Mental relacionada com a Alimentação

Nas Olimpíadas do Japão, o mundo inteiro viu a ginasta norte-americana Simone Biles, mesmo classificada para as finais, desistir da competição.

A justificativa foi porque precisava cuidar da sua saúde mental.

Com esse acontecimento, mais uma vez foi possível perceber que cuidar da saúde mental é de extrema importância.

Outra situação que nos faz refletir muito sobre o assunto é a pandemia que acontece há quase dois anos, pois nos afetou, tanto fisicamente, quanto psicologicamente.

Portanto a preocupação com a saúde mental é um tema bem atual.

Mas desde 1992, a OMS criou o dia Mundial da Saúde Mental, dia 10 de outubro, com o objetivo de chamar a atenção para os diferentes tipos de transtornos que afetam as pessoas do mundo e para mudarmos a forma como a vemos.

Em geral, os transtornos são caracterizados por variações de humor, distúrbios de apetite e de sono, baixa autoestima, pensamento acelerado, entre outros.

Esses transtornos na maioria das vezes são diagnosticados como ansiedade e depressão.

Relação dos Hábitos Alimentares com a Saúde Mental.

O aumento da incidência de pessoas que sofrem com ansiedade e depressão, muitas vezes está vinculado aos hábitos alimentares pobres em vitaminas e minerais.

Porém o cuidado com a alimentação tornou-se comum pelo objetivo de perder peso, controlar o índice glicêmico e diminuir o nível de colesterol considerado ruim.

No entanto, ainda é incomum mudar os hábitos alimentares na intenção de melhorar a saúde do cérebro, ou seja, da saúde mental.

O primeiro centro de controle do organismo e o principal responsáveis pela saúde mental é o cérebro.

Mas o cérebro não é o único, o intestino é considerado o segundo centro de controle do corpo humano.

Este órgão participa do processamento da serotonina, que regulam o humor e o bem-estar.

Por isso manter a microbiota intestinal saudável através da alimentação, é uma estratégia para o tratamento e prevenção de transtornos como ansiedade e depressão.

Eixo Intestino-Cérebro.

O eixo intestino-cérebro é responsável por regular os níveis neurais, hormonais e imunológico do nosso corpo.

Dessa forma, os maus hábitos alimentares podem desequilibrar a microbiota intestinal.

O que aumenta a população de bactéria e gera desregulação na comunicação entre o intestino e o cérebro.

Por isso, para que essa desregulação não aconteça, deve evitar o consumo excessivo de açúcares simples e industrializados.

Além de aumentar o consumo de cereais, frutas e vegetais.

Nesse contexto, alguns estudiosos sugerem que nutrientes, como vitamina D, vitaminas B9 e B12, vitamina C, selênio, zinco e ômega-3.

Em resumo, a quantidade correta desses nutrientes no organismo podem auxiliar na regulação do humor e na melhora da saúde mental.

“Cada vez mais, têm sido comprovados os efeitos negativos de uma alimentação inadequada sobre a estrutura e função neural dos seres humanos. Diante disso, é necessário alertar a população para uma mudança no padrão alimentar, que deve ser introduzida gradualmente, privilegiando-se a ingestão de frutas, vegetais, alimentos ricos em fibras e proteínas, posto que dietas com a composição adequada de vitaminas, minerais e fibras são efetivas no tratamento a médio e longo prazo de transtornos mentais.”**

**Referências:

LÓSS, Juliana da Conceição Sampaio; CABRAL, Hildeliza Boechat; TEIXEIRA, Fábio Luiz Fully; ALMEIDA, Margarete Zacarias Tostes. Principais transtornos psíquicos na contemporaneidade, 2019. Disponível em: <http://brasilmulticultural.org/wp-content/uploads/2020/05/ebook-Principais-transtornos-psiquicos_V-2.pdf#page=103>. Acesso em: 05 de out. de 2021.

 

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